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Bem-vindos...

Vejo a chuva cair... o vento soprar... o sol entra pela minha janela... as nuvens passam. Tudo passa... E virão novos e bons tempos...

Bem-vindos...!

Veo la lluvia caer... el viento soplar... El sol entra por mi ventana y las nubes pasan... Todo pasa... Y vendrán nuevos y buenos tiempos...

¡Bienvenidos...!

(Alma Inquieta)

30 de novembro de 2011



Condenada a muerte… por blasfemia...




En ese día se registran 45º C, en los campos de Punjabe. Asia hace varias horas recoge bayas. Una cosecha penosa, pero Asia y su marido tienen cinco hijos para alimentar. Cerca del mediodía, alagada en sudor, Asia acercase al pozo más próximo, coge un vaso y bebe agua fresca. Un vaso de agua y luego otro.

En ese momento, por estupidez, una vecina grita diciendo que aquella agua es de las mujeres musulmanas – y que Asia, cristiana, está ensuciando el agua al servirse de ella. La discusión sube de tono… y de repente se oye una palabra: « ¡Blasfemia! » En Paquistán es muerte cierta. El destino de Asia está trazado.

Era el catorce de Julio de 2009. Asia Bibi es echada para la prisión. Un año después es condenada a muerte por ahorcamiento. Desde ese momento, se está pudriendo en una celda sin ventanas. Su familia se ve obligada a huir de la aldea, amenazada por los extremistas.

Dos hombres vienen en socorro de Asia Bibi: el gobernador de Punjabe y el ministro de las Minorías – un musulmán, el otro cristiano. Ambos son selváticamente asesinados.

Asia Bibi se transformó en un símbolo para todos los que luchan, en Paquistán y en el mundo, contra todas las violencias ejercidas en nombre de las religiones.

La situación triste, verdadera e impresionante de alguien que sufre sin haber cometido crimen alguno.

“Asia Bibi es un símbolo de todo lo que desde siempre nos hace indignar y movilizar”
(Michèle Fitoussi, ELLE)

Que cada uno haga su parte para frenar esto que avergüenza al ser humano…

¿Para qué sirve mi conciencia si callar mi voz?



Las tres hijas de Asia Bibi posan con una foto de su madre


Condenada à morte... por blasfémia...


Nesse dia estão 45º C, nos campos de Punjabe. Asia está há várias horas a apanhar bagas. Uma colheita penosa, mas Asia e o marido têm cinco filhos para alimentar. Por volta do meio-dia, alagada em suor, Asia desloca-se ao poço mais próximo, pega num copo e bebe água fresca. Um copo de água e depois outro.

É então que, por estupidez, uma sua vizinha grita dizendo que aquela água é das mulheres muçulmanas – e que Asia, cristã, está a sujar a água ao servir-se dela. A discussão sobe de tom… E de repente espalha-se uma palavra: «Blasfémia!» No Paquistão é morte certa. O destino de Asia está traçado.

Era o dia 14 de Julho de 2009. Asia Bibi é atirada para a prisão. Um ano depois, é condenada à morte por enforcamento. Em seguida, fica a apodrecer numa cela sem janela. A sua família é obrigada a fugir da aldeia, ameaçada pelos extremistas.

Dois homens vêm em socorro de Asia Bibi: o governador de Punjabe e o ministro das Minorias – um muçulmano, o outro cristão. Ambos são selvaticamente assassinados.

Asia Bibi tornou-se um símbolo para todos os que lutam, no Paquistão e no mundo, contra todas as violências exercidas em nome das religiões.

A situação triste, verdadeira e comovente de alguém que sofre por não ter cometido crime algum.
 
“Asia Bibi é um símbolo de tudo o que desde sempre nos faz indignar e mobilizar” (Michèle Fitoussi, ELLE)

Que cada um faça a sua parte para travar isto que envergonha o ser humano…

De que serve a minha consciência se calar a minha voz?





MAR
30.11.2011



2 de novembro de 2011



Mis noches de otoño...




Llegan frías las noches de otoño que suceden a los largos días de verano...
Pero la noche no trae consigo al sueño... y apenas deja a la soledad y a la vigilia como únicas compañías...
Son noches que parecen no tener final. Así, el insomnio gana vida e invade el descanso de los pensamientos ajenos.
Cuando estoy sola tengo por compañía tus palabras registradas en mi memoria... y grabadas en mi alma...
Son noches que imploran el nacer de un nuevo día..., pero aún se está gestando... y espero.
Son noches llenas de silencios..., pero acaricio mis silencios que me envuelven con tu aroma!
Y al fin nace la luz de un nuevo amanecer trayendo consigo la promesa de la frescura de la mañana..., la brisa que me acaricia el rostro..., quizás hasta el viento que me despeina..., pero, hasta eso, es una bendición...!
En el límite de mi cansancio estás tú. Con la melodía del amor en tus palabras..., en el momento justo..., siempre que te necesito...!
Eres faro en mi camino... y disipas las nubes grises que, a veces, lo ensombrecen...  
Irradias luz en tu mirada, el sol en tu sonrisa...
Eres fragancia y promesa de un gran amor...
¡Soy feliz por tenerte aquí...! 
Y aún más, porque has venido para quedarte...!





As minhas noites de Outuno…



Chegam frias as noites de Outono que sucedem aos longos dias de Verão...

Mas a noite não traz consigo o sono... e apenas deixa a solidão e a vigília como únicas companhias...

São noites que parecem não ter fim. Assim, a insónia ganha vida e invade o descanso dos pensamentos alheios.

Quando estou só tenho por companhia as tuas palavras registadas na minha memória... e gravadas na minha alma...

São noites que imploram o nascer de um novo dia..., mas ainda está em gestação... e espero.

São noites cheias de silêncios..., mas acaricio os meus silêncios que me envolvem com o teu aroma!

E como "não há mal que sempre dure", por fim, nasce um novo amanhecer trazendo consigo a promessa da frescura da manhã..., a brisa que me acaricia o rosto..., quiçá até o vento que me despenteia..., mas, até isso, é uma bênção...!

No limite do meu cansaço estás tu. Com a melodia do amor nas tuas palavras..., no momento certo..., sempre que te necessito...!

És farol no meu caminho... e dissipas as cinzentas nuvens que, às vezes, o ensombram...

Irradias luz no teu olhar, o sol no teu sorriso...

És fragrância e promessa de um grande amor...

Sou feliz por ter-te aqui...

E mais ainda, porque vieste para ficar...!



MAR
02.11.2011



7 de outubro de 2011



¡No vivo sin ti...!




Entraste en mi vida sin hacerte anunciar...
Sabía que vendrías... mi intuición ya me lo decía...
Mis días ya no serán iguales... ¡ya nada será igual!
¡Tu presencia lo revoluciona todo!
Mis amaneceres serán matizados de vivos colores...
Tu sonrisa me llegará en forma de brisa y me hablarás con la emoción de los que viven un gran amor... ¡todo pintarás con tus colores!
Caminaré calles por ti pavimentadas... lo harás porque quieres hacer parte de mi vida..., pero mi existencia sin ti, también, ya no haría sentido...
Te cuento un secreto... 
Tienes un lugar especial en mi vida... ¡No vivo sin ti...!
¡Me encanta que estés conmigo, Otoño...!





Não vivo sem ti...!

Entraste na minha vida sem te fazer anunciar…
Sabia que virias... a minha intuição já mo dizia...
Os meus dias já não serão iguais... aliás, nada será igual!
A tua presença revoluciona tudo!
As minhas alvoradas serão uma aguarela de cores vivas.
O teu sorriso chegar-me-á em forma de brisa e falar-me-ás com a emoção de quem vive um grande amor... pintarás tudo com as tuas cores!
Percorrerei ruas por ti pavimentadas... fá-lo-ás porque queres fazer parte da minha vida..., mas a minha existência sem ti, também, já não faria sentido...
Vou contar-te um segredo... 
Tens um lugar especial na minha vida! Não vivo sem ti...!
Estou encantada de ter-te comigo, Outono...!




Amélia 
07.10.2011




3 de setembro de 2011



O Outro Nome da Rosa


Tengo en mis manos un libro muy lindo!
Es de mi amigo Rodolfo Barcellos, del blog Sete Ramos de Oliveira.
Me ha gustado leerlo, porque contiene una historia linda y poemas muy sentidos y bellos.
Creo que se merece una mención un libro escrito por este amigo.
Ojala, un día, algunos de ustedes, también, puedan deleitarse con él.
Y quiero públicamente decir a Rodolfo... Muchas gracias... por escribir y por permitir tener O Outro Nome da Rosa en mis manos.
Ojala escriba muchos más, porque seguro lo merece...





O Outro Nome da Rosa

Tenho nas minhas mãos um livro lindo!
É do meu amigo Rodolfo Barcellos, do blog Sete Ramos de Oliveira.
Gostei de o ler, porque contém uma história linda e poemas muito sentidos e belos.
Creio que merece esta menção um livro escrito por este amigo.
Oxalá, algum dia, alguns de vós possam, também, deleitar-se com ele.
E quero publicamente dizer ao Rodolfo... muito obrigada... por escrever e por tornar possível ter O Outro Nome da Rosa nas minhas mãos.
Oxalá escreva muitos mais, porque merece-o, seguramente!


Amélia
03.09.2011


4 de agosto de 2011



Hoy sí...




¡Hoy sí, es mi cumpleaños!
Ya recibí regalos con envoltorios y cintas de colores, es cierto, y me han gustado mucho, no puedo negarlo. Uno ya lo enseñé en el post anterior!
Pero, recibí también de esos que no traen envoltorios ni cintas de colores, y me han gustado igual!
Este, en forma de palabras, me llega de Brasil, de mi amigo Rodolfo, del blog Sete Ramos de Oliveira. Como sabe que publico en dos idiomas hizo esta poesía mezclando castellano y portugués… y quedó lindo! Vean…

Hoje sim, é o meu aniversário!
Já recebi presentes embrulhados em papel lindo e laços coloridos, é verdade, e gostei muito, não posso negá-lo. Um já o mostrei no post anterior!
Mas, recebi também dos que não trazem papel bonito nem laços, e gostei da mesma forma!
Este, em forma de palavras, chega-me do Brasil, do meu amigo Rodolfo, do blog Sete Ramos de Oliveira. Como sabe que publico em dois idiomas fez esta poesia misturando castelhano e português… e ficou lindo! Vejam…

Alma minha, inquieta, que sorriste,
De Porto Cale en sonrisa ardente,
Trazendo brisas de estio caliente
Para aquecer el nuestro inverno triste,

Se de Castilla as armas não herdaste
Pois sob el signo de Leão nasceste,
A las dos Casas tu destino deste
Nas doces falas con que nos hablaste;

Y hoy, que el cumpleaños tu celebras,
Permite que este amigo do Ocidente
Te diga nesta fala misturada

Quão fortes son los hilos y las hebras
Desta amistad que mantém tanta gente
Unida aunque esté tan separada!

Feliz aniversário, Amélia!


Muchas gracias Amigo Rodolfo!



Amélia 
04.08.2011



28 de julho de 2011



Un regalo es una caricia al alma…


Foto del libro

Aún no es mi cumpleaños (¡falta muy poco!).

Pero un amigo muy querido y muy prevenido, para que no llegue su regalo fuera de tiempo, me lo hizo llegar hoy. ¡Y no sólo uno… tres!
Ese amigo ha compartido parte de si demostrando así que el cariño transpone distancias.
Uno de ellos es un libro y es tan lindo que quiero mostrarlo.
Titulado Martin Fierro, ahora sé que es el libro por excelencia de Argentina, el más genuino exponente de su folklore.
Este libro viene a hacer compañía al Ceibo, la flor nacional del país de Sergio que, sin yo saber que lo era,  nació en mi jardín y hoy crece cada año al mismo ritmo que crece una amistad que comenzó virtual, pero que la siento muy real!
Solo quería compartir la alegría para demostrar que la amistad con mis amigos virtuales es más que palabras... y cada uno de ellos también me llega al alma y ese es un regalo invalorable. 
Todos ustedes también son ese regalo que tantas veces necesito. Regalo que va mucho más allá de lo material.
¡Gracias Sergio! ¡Sabes que te quiero mucho!




Foto do Ceibo no meu jardim

Um presente... uma carícia na alma...


Ainda não é o meu aniversário (falta muito pouco!).
Mas um amigo muito querido e muito prevenido, para que o seu presente não chegasse fora de tempo, fez-mo chegar hoje. E não só um… três!
Esse amigo partilhou parte de si, demonstrando assim que o carinho transpõe distâncias.
Um deles é um livro e é tão especial que quero mostrá-lo.
Titulado Martin Fierro, agora sei que é o livro por excelência da Argentina, o mais genuíno expoente do seu folclore.
Este livro vem fazer companhia ao Ceibo, a flor nacional do país de Sergio que, sem eu saber que o era, nasceu no meu jardim e hoje cresce, ano a ano, ao mesmo ritmo que cresce uma amizade que começou virtual, mas que sinto muito real!
Só queria compartir a alegria para demonstrar que a amizade com os meus amigos virtuais é mais que palavras... e cada um deles também me chega à alma e esse é um presente incomensurável. 
Cada um de vós é também esse presente que tantas vezes necessito. Presente que vai muito além do material.
Obrigada Sergio! Sabes que gosto muito de ti!




Amélia 
28.07.2011



23 de julho de 2011



Hay magia en tu sonrisa…



La sonrisa, el idioma más universal de todos… no necesita de traducción.

Una sonrisa traduce un estado de alma y puede disipar angustias. Hay sonrisas que alejan tristezas e iluminan caminos…
Hay sonrisas que me hacen muy feliz…
¡Sí, sonríe, porque hay magia en tu sonrisa!


  
Tu risa 


Quítame el pan, si quieres,

quítame el aire, pero no me quites tu risa.

No me quites la rosa, la lanza que desgranas,
el agua que de pronto estalla en tu alegría,
la repentina ola de plata que te nace.

Mi lucha es dura y vuelvo con los ojos cansados
a veces de haber visto la tierra que no cambia,
pero al entrar tu risa sube al cielo buscándome
y abre para mí todas las puertas de la vida.

Amor mío, 
en la hora más oscura desgrana tu risa,
y si de pronto ves que mi sangre
mancha las piedras de la calle, ríe,
porque tu risa será para mis manos
como una espada fresca.

Junto al mar en otoño,
tu risa debe alzar su cascada de espuma,
y en primavera, amor,
quiero tu risa como la flor que yo esperaba,
la flor azul, la rosa de mi patria sonora.

Ríete de la noche, del día, de la luna,
ríete de las calles torcidas de la isla,
ríete de este torpe muchacho que te quiere,
pero cuando yo abro los ojos y los cierro,
cuando mis pasos van,
cuando vuelven mis pasos,
niégame el pan, el aire, la luz, la primavera,
pero tu risa nunca, porque me moriría.

(Pablo Neruda)







Há magia no teu sorriso...



O sorriso, o idioma mais universal de todos… não precisa de tradução.

Um sorriso traduz um estado de alma e pode dissipar angústias. Há sorrisos que espantam tristezas e iluminam caminhos…
Há sorrisos que me fazem muito feliz…
Sim, sorri, porque há magia no teu sorriso!


O teu riso



Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não me tires o teu riso.

Não me tires a rosa, a lança que desfolhas,
a água que de súbito brota da tua alegria,
a repentina onda de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso com os olhos cansados
às vezes por ver que a terra não muda,
mas ao entrar o teu riso sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas as portas da vida.

Amor meu,
nos momentos mais escuros solta o teu riso
e se de súbito vires que o meu sangue
mancha as pedras da rua, ri,
porque o teu riso será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no Outono,
o teu riso deve erguer a sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero o teu riso como a flor que esperava,
a flor azul, a rosa da minha pátria sonora.

Ri-te da noite, do dia, da lua,
ri-te das ruas tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro rapaz que te ama,
mas quando abro os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso, porque então morreria.

(Pablo Neruda)



Amélia 
23.07.2011



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